quinta-feira, 24 de março de 2011

Poema !

Aqui fica um poema sobre os sem-abrigo, espero que gostem, e sobretudo: reflictam.



Nas noites frias de Inverno
Com muita chuva e a nevar
E os tristes sem abrigo
Sem ter com que se agasalhar

Pelas ruas com fome e frio
Assim vive muita gente
Dormem em cima de jornais
Não sabem o que é cama quente

Não é só pelo Natal
Que merecem ter carinho
Deviam olhar mais por eles
E arranjarem-lhe um cantinho

Onde eles dormissem melhor
E dar-lhe carinho e amor
Somos filhos do mesmo Pai
Que é Deus Nosso Senhor

Quem tiver muito dinheiro
Ajudem quem o não tem
No Céu têm a recompensa
De Jesus e da Virgem Mãe.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sem-abrigo descobre que é filho de multimilionário !


            Jerry Winkler, um holandês de 28 anos, vivia nas ruas de Amesterdão quando descobriu que era filho único de um multimilionário. 
            A vida de Jerry, deu então uma reviravolta na sua vida, como o próprio explica: «Foi uma transformação total. Um dia estava a dormir na rua e no outro dei comigo num apartamento no centro de Amesterdão com conta e dinheiro no banco».

            Jerry viveu uma infância traumática: acabou por ser internado num abrigo para menores e durante cinco anos foi empurrado de uma casa para outra, até que caiu na delinquência e dependência de drogas.

            No entanto, dedicou-se a tentar encontrar o seu pai verdadeiro. Primeiro descobriu que sua mãe havia tido um caso amoroso no trabalho e, daí, as pistas levaram-no ao director da companhia, Alfred Winkler, um empresário milionário que havia morrido sem deixar herdeiros.



            Depois, encontrou um artigo num jornal de 2006 acerca do homem que poderia ser seu pai e entrou em contacto com o jornalista que o escrevera, avança a BBC.

            Jerry procurou então a fundação à qual o pai havia doado toda a fortuna depois de morrer e foi sujeito, por pedido dos advogados responsáveis pela gestão da fundação, a um teste de DNA.

            O resultado do exame demonstrou que a probabilidade de ser filho de Alfred Winkler era de 99,999%.

            De acordo com o ex-sem-abrigo, «esse momento nunca será esquecido. O advogado chamou-me e quando me contou o resultado comecei a chorar, a sentir-me furioso, louco, tudo ao mesmo tempo».
            O dinheiro que recebeu permitiu-lhe «ter uma casa, um carro, viajar», mas, mais importante, «um frigorifico cheio de comida». E explica que «às vezes, quando acordo de manhã na minha cama, ao lado de minha namorada, tenho que me beliscar para ver se estou acordado».


Modificado de: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=14473

quinta-feira, 10 de março de 2011

Psiquiatra Dinamarquês Voluntário




 A maior parte dos sem-abrigo sofre de doenças mentais, mas recorre pouco aos médicos porque não se identifica com este problema. Um psiquiatra dinamarquês resolveu abandonar o seu escritório e ir para a rua à procura de quem mais precisa.

“As pessoas mais carenciadas têm mais tendência para sofrer de problemas de saúde mental e nestes casos prolongam-se por mais tempo”, avisou Preben Brandt, um dos oradores do ‘workshop’ sobre “Doenças mentais e sem-abrigo” do Fórum de Combate à Pobreza e Exclusão Social, que está a decorrer em Bruxelas.

De acordo com vários estudos internacionais citados pelo psiquiatra, entre 30 a 80 por cento dos sem-abrigo da Europa sofrem de doenças mentais.

Por isso, há 30 anos, o psiquiatra decidiu ir à procura de quem precisava de ajuda, nas ruas, nos abrigos e nos bairros sociais. “Não foi nada fácil. Eu era um médico treinado para receber doentes no meu consultório e no início não sabia como abordar as pessoas”, recorda.

Os estudos revelam que os sem abrigo já tiveram um emprego e até mesmo uma família, mas que não tiveram uma vida “normal”: uns sofreram abusos sexuais quando eram novos, outros vinham de famílias com histórias de alcoolismo e normalmente trata-se de casos pessoais de abandono escolar.

O psiquiatra acusou os profissionais de saúde de não tratarem tão bem os indigentes: “Os pobres não são tão bem tratados como as pessoas de classe média”, diz.

            Na sua associação, Preben Brandt acabou por conhecer muitas histórias de sem-abrigo, como a da mulher que queria muito ter um cão mas achava que não podia. Quando Brandt lhe perguntou por que não tinha, ela disse-lhe que “aquilo não era vida para um cão”.

Modificado de: http://bomdia.news352.lu/edito-8804-maioria-dos-sem-abrigo-sofre-de-doencas-mentais.html

quarta-feira, 2 de março de 2011

A nossa entrega de mantimentos!

Pedimos desculpa, mas só agora é que pudemos escrever sobre a entrega de mantimentos realizada no dia 20 de Dezembro de 2010. 
            O Sr. Paulo Nicolau - Coordenador do Gabinete de Relações Externas da Instituição C.A.S.A - informou-nos sobre a hora e o local onde devíamos comparecer. Assim, fomos ter ao restaurante Nakité, por volta das 20:30 onde ficamos a conhecer o grupo, e gentilmente ofereceram-nos um chá. Desta vez o grupo era maior do que o normal e quando já estava toda a gente reunida, deslocamo-nos  para o local onde se iria realizar a entrega (em frente às urgências do Hospital de Santo António).
            À chegada, vindo de um sem-abrigo, ouvimos logo: " Hoje, eles são mais que nós ! ". Entretanto foi distribuído o jantar, que era constituído por pão, sopa, arroz de pato, sobremesa e café quente.  Tivemos o privilégio de ajudar a entregar estes mantimentos e ficamos com pena de não ter ido fazer a ronda.

            
            Por uma noite, pudemos sentirmo-nos como verdadeiros voluntários e agradecemos isso, à instituição C.A.S.A.